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Ingredientes (rende 8 pitas)

• 300 g de farinha de trigo (cerca de 2½ xícaras) 🍞

• 5 g de sal grosso (aproximadamente 1 colher de chá)

• 1 colher de chá de folhas frescas de tomilho, picadas (ou substitua por orégano)

• 7 g de fermento biológico seco (aproximadamente 2 colheres de chá)

• 4 g de açúcar (cerca de 1 colher de chá)

1.      Ancoramento

Firme os pés no chão. Visualize raízes surgindo deles e penetrando profundamente o solo. Respire lentamente três vezes. Ao inspirar, imagine a energia ctônia subindo pelas raízes. Ao exalar, sinta-a se espalhar pelo corpo, firme e constante. Visualize essa energia acendendo até o topo da cabeça e se expandindo como luz solar intensa, crescendo até alcançar o céu.

Ao seu redor, surgem três chaves: uma à sua frente, uma atrás de você, uma acima da sua cabeça. Elas giram lentamente, acelerando aos poucos, até formarem um campo de proteção ao seu redor, como um manto invisível, firme e ativo.

2.      Hino órfico a Hekate

Hécate Enodia, Trioditis, amável dama, da estrutura terrestre, aquática e celestial, sepucral, em um véu de açafrão vestida, satisfeita com fantasmas escuros que vagueiam pelas sombras; Perséia, deusa solitária, saúdo-te!

Se ele aparecer, diga:

“Eu sou Ereschigal, aquela que mantém seus polegares cerrados, e nenhum mal pode tocá-la.”

Se ele se aproximar de você, segure seu calcanhar direito e recite:

“Ereschigal, virgem, cadela,

serpente, coroa,

chave, caduceu,

O Deipnon de Hekate marca o fim do ciclo lunar e o início de um novo, quando as casas são purificadas e as encruzilhadas recebem oferendas à Deusa. Entre os alimentos mais associados a esse rito está o bolo de mel: simples, aromático e profundamente simbólico. Ele representa a doçura que desejamos trazer para o próximo ciclo e a gratidão pelo que foi deixado para trás. A receita que segue reúne elementos presentes na cozinha ritual greco-antiga, adaptados à prática contemporânea, sem perder a essência histórica.

Ingredientes

• 1 xícara de mel

• 2 ovos

• 1/2 xícara de azeite ou manteiga derretida

• 1 xícara de leite morno (ou água morna, opção mais tradicional)

• Meditação Guiada | Circe - A Travessia à Ilha da Feiticeira

• Hino à Hekate - Teogonia

• Feitiço: Jornada do Seu Véu - Conexão com bruxas ancestrais

• Encanto de Hekate Erechigal contra o mal (para expulsar maus espíritos e energias)

• Prática diária, como se conectar com Hécate?
  

🕯️ Meditação guiada para contato com Circe — a feiticeira solar, filha de Hélio e mestra da transformação. Esta jornada conduz você pelas águas prateadas do mistério até Aiaia, a ilha sagrada onde Circe tece os destinos. Entre véus de névoa, flores e o rugido do leão guardião, você aprenderá a transmutar o medo em coragem e a coragem em poder. 🌙 Sobre esta prática: Inspirada na Odisseia e em tradições teúrgicas antigas, esta meditação é uma viagem espiritual e alquímica. Ela desperta em você a força da metamorfose, o dom de transformar o que te paralisa na energia que te move. 🌿 Quem é Circe: Circe é a feiticeira dos antigos mares, filha do titã Hélio e da oceânide Perseis. Dominando a pharmakeia, a arte sagrada das ervas e venenos, ela é a senhora da transmutação, capaz de revelar o divino oculto em toda matéria. Discípula e sobrinha…

🕯️ Linha do Tempo dos Registros Escritos sobre Hekate

c. 700 a.C. – Primeira menção literária: Hesíodo, Teogonia (versos 411–452)

Origem: Beócia, Grécia Arcaica.

Este é o primeiro registro escrito conhecido sobre Hekate. Hesíodo descreve a deusa como filha dos Titãs Perses e Asteria, uma divindade que recebeu de Zeus honras acima das demais, com domínio sobre o céu, o mar e a terra. O trecho mostra que Hekate já era cultuada antes da organização olímpica do panteão, uma deusa independente e primitiva, de provável origem anatólica.

Fonte: Hesíodo, Teogonia 411–452; Burkert (1985).

Século VIII a. C - Teogonia Hesíodo Febe entrou no amoroso leito de Coios

e fecundou a Deusa o Deus em amor,

ela gerou Leto de negro véu, a sempre doce,

boa aos homens e aos Deuses imortais,

doce dês o começo, a mais suave no Olimpo.

Gerou Astéria de propício nome, que Perses

Almas femininas derrubadas, que vagaram nas sombras e ascenderam da dor.

Ando na mesma estrada, com pedras afiadas cortando meus pés.

Ando no mesmo caminho, entre névoa, tempestade, e o próprio através.

Nesse caminho, muitas antes de mim andaram.

A rainha derrotada latiu pra lua, coroada em sombra.

A sacerdotisa que curava ardeu e o fogo guardou seu nome.